Marcelo Solá é goiano e desenha desde criança. Embora se defina como um autodidata, realizou oficinas com mestres como Carlos Fajardo, Nina Moraes, Marco Gianotti, José Espaniol. A primeira participação de Marcelo em exposições foi em 1990, em Goiânia. Sua primeira individual foi em 1992. Desde lá, o artista realizou mais de 15 exposições individuais e cerca de 30 coletivas, além de ter participado de residências no Faxinal das Artes, em Curitiba e na 17ª edição do Symposio de la Nouvelle Peinture au Canadá. Entre os espaços em que Marcelo expôs suas obras estão o Itaú Cultural, MAC Goiás, Funarte, Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Moderna da Bahia e Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros. Em 2002, Marcelo participou da 25ª Bienal de São Paulo, em que apresentou uma série de desenhos sobre papel e pinturas sobre a parede, além de uma escultura composta por tubos de ferro, pneus de borracha e carrinhos funerários soldados. Seus trabalhos, seja pintura ou desenho, tem como característica marcante o uso de uma paleta de cores reduzidas, com ênfase no preto. Além do intimismo, os desenhos de Marcelo remetem à cidade e a situação urbana contemporânea. O caos urbano o seduz. Para ele, a sua influência no homem é pura poesia. Marcelo tem obras no acervo do Museu de Arte Moderna de Salvador, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana (BA) e na Coleção Gilberto Chateaubriand.