Israel Pedrosa (Alto Jequitibá, Minas Gerais, 1926 - Niterói, Rio de Janeiro, 2016). Pintor, pesquisador, professor universitário - Em 1937, ainda adolescente foi morar em Juiz de Fora, MG, onde estudou pintura com Ferrucio Dami. Residiu no Rio de Janeiro, entre 1942 e 1947, onde foi aluno de Cândido Portinari. Fez parte da Força Expedicionária Brasileira, que combateu na Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1945. Estudou na Escola de Belas Artes de Paris, com bolsa do governo francês, de 1948 a 1950. Mudou-se para Niterói em 1960. Em 1963, ajudou a criar a cadeira de História da Arte na Universidade Federal Fluminense. Foi professor na Universidade Federal Fluminense. Aprofundou seus estudos sobre a “cor inexistente” que, segundo ele, seria “uma cor complementar produzida pela ação dos contrastes de várias gamas de uma cor primária, levadas ao paroxismo”, entre 1969 e 1972. Continuando suas pesquisas sobre a “cor inexistente”, encontrou no escritor alemão Goethe passagens que lhe permitiram considerar este como um precursor da sua teoria. Por esta descoberta recebeu bolsa da embaixada alemã e o Prêmio Thomas Mann, em 1973. No ano de 1977 foi publicado o livro Da cor à cor inexistente. Viajou à Alemanha e à Bélgica. Foi indicado pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1978, como representante do Brasil no Salão do Livro de Montreal, Canadá. Ao longo de sua carreira, realizou cursos e conferências no Brasil e no exterior (França, Bélgica, Hungria, Alemanha e México).