Glênio Alves Branco Bianchetti (Bagé RS 1928). Gravador, pintor, ilustrador, tapeceiro, professor e desenhista. Inicia estudos artísticos em Bagé, na década de 1940, junto com Glauco Rodrigues (1929 - 2004), sob orientação de José Moraes (1921 - 2003). Em 1949, ingressa no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre. Funda, em 1951, ao lado de Glauco Rodrigues e Danúbio Gonçalves (1925), o Clube de Gravura de Bagé, posteriormente incorporado ao Clube de Gravura de Porto Alegre, grupo que realiza uma produção artística de caráter social, do qual participam também Carlos Scliar (1920 - 2001) e Vasco Prado (1914 - 1998). Na década de 1950, Bianchetti produz xilografia e linoleogravura com temas relacionados ao trabalho e aos costumes regionais. A partir dos anos 1960, trabalha principalmente com pintura, litografia e gravura em metal. Em 1962, leciona desenho e pintura na recém-inaugurada Universidade de Brasília - UnB, na qual permanece até 1965, quando é afastado pelo regime militar. No início da década de 1970, colabora na criação do Museu de Arte de Brasília e participa de projetos voltados ao ensino artístico. Em 1988, é reintegrado à UnB. Entre 1996 e 1997, é organizada mostra retrospectiva do Grupo de Bagé com exposições em várias capitais. É homenageado com a retrospectiva dos seus 50 anos de carreira, em 1999, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Em 2004 é publicado livro Glenio Bianchetti, de autoria de José Paulo Bertoni.